O principal suspeito de ter matado a delegada Patrícia Neves Jackes Aires admitiu em depoimento à polícia que inventou a história de que ambos teriam sido sequestrados. Tancredo Neves, de 26 anos, revelou nesta segunda-feira (12), na 37ª Delegacia Territorial da Bahia, que agiu em legítima defesa durante uma discussão, alegando que “girou o cinto de segurança no pescoço dela” para se proteger de supostas agressões. A confissão foi feita durante depoimento em São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador, onde Tancredo foi ouvido pela polícia. Após a audiência de custódia, realizada na mesma data, a prisão em flagrante do suspeito foi convertida em prisão preventiva, mantendo-o detido enquanto as investigações prosseguem. O corpo de Patrícia Jackes foi encontrado no domingo (11), dentro de seu próprio carro, em uma área de mata na cidade. Segundo a Polícia Civil, o estrangulamento é a principal suspeita como causa da morte, já que Tancredo confessou ter usado o cinto de segurança para asfixiá-la, alegando que tentava fazer com que ela parasse de agredi-lo.
Suspeito de matar delegada na Bahia admite uso de cinto para estrangulamento e inventa versão de sequestro
